Discutir sobre os sentimentos com pessoas próximas e pedir apoio. Elas podem ajudar a cuidar do bebé enquanto a mãe descansa/tira tempo para si;
Manter o conacto social, em particular com familiares e amigos;
Sair à rua sempre que possível;
Falar com outras mães que possam dar conselhos ou partilhar experiências;
Falar com o médico. Ele pode ajudar a encontrar o tratamento mais adequado a cada situação;
Se tem antecedentes de depressão, deve falar com o médico para identificar os sintomas;
Se surgiram ideias de se magoar a si ou ao seu bebé, procure ajuda imediata de um profissional de saúde.
Como Prevenir?
A depressão pós-parto frequentemente não é diagnosticada. As puérperas podem ter dificuldade em reconhecer, procurar e aceitar ajuda para o seu problema, quer seja por falta de conhecimento acerca do mesmo ou por vergonha.
O diagnóstico deve ter por base o tempo entre o parto, o início dos sintomas, a gravidade dos mesmos, as escolhas da puérpera e o facto de estar ou não a amamentar. Para isso é realizada uma avaliação clínica, que pode ter lugar numa consulta pós-parto, onde é avaliada a presença e persistência – um período superior a 2 semanas pode ser um indicador da doença – de alguns dos sintomas acima referidos. Há escalas, como a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo, que podem servir para rastrear sintomas de depressão pós-parto (SNS 24).
Por isso, em conjunto com o apoio terapêutico, da família e social, é importante que a depressão seja tratada o quanto antes, ajudando a minimizar os riscos associados. Assim, o tratamento da depressão pós-parto pode incluir:
- Toma de medicação
- Sessões de psicoterapia com terapia cognitiva e comportamental
- Intervenções psicossociais: com o objetivo de aumentar a capacidade do indivíduo exercer maior controle e poder sobre o seu ambiente individual e social (como por exemplo as aulas de preparação pré-parto)
Sem tratamento, a depressão pós-parto pode durar meses ou mesmo anos.